terça-feira, 15 de julho de 2008

O primeiro strogonoff a gente nunca esquece...

...ainda mais se ele sai perfeito. Este foi o meu pagamento pela bicicleta que ganhei de Joselito. Ia fazer um cuscuz paulista mas acabei desencando quando me deram a idéia do strogonoff. Rápido, fácil e barato. Estel e Joselito ficaram boquiabertos ao ver meu arroz. Me perguntavam que raio eu tinha feito para que os grãos ficassem tão soltinhos. Eu disse que só coloquei paciência porque, final, um bom arroz só precisa disso mesmo (além de óleo, alho e cebola).

Eu já sabia que o jantar seria a três e nem me importei. Adorei ter conhecido a Estel, ela é um encanto. Jantamos juntos e eu ainda ganhei palmas ao final. Eu mereço? Acho que sim, pelo menos eles acharam que sim. Ia comprar um vinho tinto para acompanhar mas nos mercados daqui só vendem uns que eu nem sei se prestam. Pedi pra Joselito comprar e ele trouxe um até que interessante. Como Estel não bebe, nos restou a árdua tarefa de terminar com ela.

Depois de comer, logo Estel foi dormir porque tinha que levantar cedo e nós fomos para cama. A noite era mais fria que de costume, perfeita para ficarmos agarradinhos. Ficamos tanto que quando o despertador acusou as 9h, hora que eu tinha me proposto a levantar e dar as caras na aula de espanhol depois de uma semana, a gente não conseguiu fazer nada a não ser começar tudo de novo. E dormir mais até meio-dia. Aí eu tive de levantar porque tinha compromisso com a Mari.

Cheguei em casa agora mas já estou de saida para ver um outro trampo. Continuem torcendo por mim.

Coisas interessantes que eu deixei de contar
- Um dia a Thany, carioca que mora aqui comigo, me convidou para ir ao bar onde ela trabalha. Ela tava de folga mas queria ir para entregar os mimos que comprou em Ibiza pro povo de lá. Topei, achando que o Simone estaria lá. Mas não estava. Como ambas gostamos pouco de falar, entramos no busão e só quase uma hora depois é que nos demos conta de ter tomado a linha errada. No meio do caminho, enquanto papeávamos, um rapaz ao nosso lado vez ou outra sorria. Algum tempo depois, quando um dos passageiros chamou o condutor de "fill de puta" (filho da puta em catalão) por conta de uma freada brusca, ele começou a falar em português. A nossa cara foi quase no chão. Imagina! O cara foi o caminho todo ouvindo a nossa conversa e não falou nada. No final trocou uma idéia com a gente, dizendo que era do interior de São Paulo, desejando boa sorte na noitada. Thany e eu rachamos de rir, de tudo. Ainda tentamos tomar o ônibus contrário, mas como era tarde demais fomos de táxi. Na volta, pegamos uma tranvia...errada. Subimos num ponto e descemos no seguinte, que era o final. Acabamos voltando de táxi para evitar mais equívocos. Dois por noite já são suficientes.

***
Domingo, quando eu estava indo para a praia distribuir os flyers, um moreno me abordou no metrô, perguntando-me qual a melhor praia para ir. Eu disse que pra mim era Bogatell. Entramos no metrô e algum tempo depois vem ele de novo perguntando se podia entregar flyers comigo porque estava sozinho e queria me ajudar. Deixei, né. Quando cheguei com esse cara, as outras meninas promoters não entenderam nada. Contei o acontecido e o cara (americano, chamado Ma...alguma coisa que não entendi) acabou sendo o mais empolgado na distribuição. Até que era gatinho, mas morenos...definitivamente...não são a minha praia.

***
A Fernanda, uma amiga minha do Brasil que tá morando em Londres vai vir pra Barcelona dia 31 agora. Disse que é pra eu mostrar tudo pra ela, que a gente vai ferver. Mal sabe ela que eu já to aqui em ebulição desde que cheguei.

2 comentários:

Édnei Pedroso disse...

Quando precisar de uma força pra escolher vinhos, me dá um toque. Pra vc, é de graça.=P

Beijos.

Janaina Basilio disse...

Querida flor!
O que seria da vida sem o saber?
O conhecimento é nosso bem mais valioso e participar do Congresso foi inesquecível. Para a praia vou nas férias ehehheheh
bjs