Digamos que estou quase 100% de novo. É que depois da Verbena de San Joan, que aconteceu na noite de terça para quarta-feira, fiquei tao pozinho que ando dormindo 12, 13 horas por noite para poder me recuperar totalmente. Estou percebendo que estar mais próxima dos 30 que dos 20 faz muita diferença nessas horas. Mas enfim, vamos à festa.
A Verbena de San Joan, na Espanha, é que uma festa que pode ser comparada com o nosso Reveillón. Só que com uma diferença importantíssima: só aqui na Catalunya é feriado no dia 24, nas demais regioes neguinho tem que ir trabalhar normalmente. Celebramos a chegada do verao no hemisfério norte com tudo que temos direito: fogos de artifício, bombas, praia, bebida e muita festa. Geralmente a galera vai pra praia curtir um som, vestidos de branco, com os amigos. A putada é que a Polícia nao deixa a festa acabar sozinha: depois das 3h nao fica nem Cristo nas praias porque está proibido. E sabendo disso lá fomos nós: Xavi, um colega, Jose e eu para Premià de Dalt, um pueblo fora de Barcelona, para ver um show de um amigo nosso, o Putxa. Nós dois levamos as bicis no trem e os outros dois foram a pé mesmo. Depois de descer ainda tivemos que subir mais 40 minutos empurrando as magrelas, mas a gente nao tava nem aí. Chegamos e tava rolando uma banda suuuper boa, de dance americano dos anos 70. Dancei horrores. Aí veio o primeiro quartinho de trip...e a festa ficou muito melhor. Putxa mandou bem pra caralho, ele e uma mina sao os vocalistas. E maneiro também é o nome da banda: Ibuprofeno Project (Ibuprofeno aqui é um antiinflamatório, que a galera usa como a nossa aspirina, pra tudo). Dançamos, bebemos, fumamos um monte de marijuana e eu tive dezenas de ataques de riso. Nossa, como me sentou bem aquele quartinho. Logo veio outro quartinho e...fiquei como uma rosa. Jose também estava uma moto, nao parava de dançar. O fato é que nós quatro desfrutamos muito de tudo. Ainda teve uma sangria que o Xavi tinha levado, feita por ele mesmo, que estava um néctar dos deuses. O show acabou lá pelas 4h e voltamos os 4 juntos até a praia. De lá, Jose e eu fomos curtir mais um pouco nossa vibe e Xavi e o colega foram tentar tomar o trem (a esta hora, pra voltar, creio que eles devem ter esperando pelo menos 1 hora pra poder entrar em algum vagao). Paramos na praia, eu tinha levado canga, deitamos e ficamos curtindo as nuvens, os pássaros, as ondas do mar...
Lá pelas 8h resolvemos ir pedalando de volta. Demoramos 2 horas e meia, bem a passo de tartatuga porque nao dávamos para muito mais. Uma das melhores partes da festa também é essa: reparar na galera que volta pra casa. É cada personagem! E dá-lhe ataque de risos! Chegamos a Vallcarca e tentamos dormir. Ele sim, conseguiu (ainda mais depois do regalito que dei pra ele...nao sei como ainda tive forças, juro) mas eu...fiquei fritando até a hora de ele ir trabalhar, por volta das 13h. Tomamos outro café, voltei pra casa e nada de conseguir dormir. Total: passei o dia todo pedalando. E para terminar o dia tomamos mais umas cervejinhas, fumamos mais uns porritos e beleza...Dormi até as 2 da tarde do dia seguinte. Como tudo tem seu lado negativo, no meu caso e do trip é esse: nao poder dormir em seguida. Mas de resto...me senta de puta madre. Jose até comentou, que como tudo que eu tomo me senta bem. Disse pra ele e realmente acredito que tudo depende do estado de espírito de cada um. Nunca tive bad trip com nada que experimentei. Bom, pelo menos até agora.
Ontem voltei a trabalhar depois de 4 dias parada. Só que veio tudo junto: acordei às 8h, fui participar de um "curso" para melhorar o olfato (tenho que ficar 1h e meia dia sim, dia nao, diante de 3 tubinhos e dizendo de onde sai um cheiro...mas eu até agora nao sei dizer que cheiro é). Só fui mesmo porque eles pagam bem (15€/h) e nao tenho nada que fazer pelas manhas. De lá fui pra casa do Beto, mais 7 horas ralando o tchan na fregona e no ferro de passar roupa. Voltei pra casa, tomei uma ducha e fui pro Kan Kan repartir os flyers. Saí de lá e fui pro Eternity, repartir mais flyers até as 2h. Ufa! O melhor do dia foi ver a Solenn, uma colega francesa que trabalha como trixista, passar por onde trabalho e dizer que Joselito havia me mandado beijos e dito que nao ia poder me acompanhar em bici até o outro trampo porque tinha que esperar um monte de trixi. E eis que às 10 e meia da noite ele me liga dizendo que já estava me esperando no nosso ponto de encontro. Nao sei o que nos deu que quando nos vimos começamos a nos beijar com tanta força, tanta vontade, como se nao nos víssemos há dias (e nos vimos na noite passada). Subimos juntos e confesso que isso me deu ânimo novo para aguentar até às 2h.
Hoje tem outra festa do atelier do Rodrigo mas confesso que nao tenho vontade alguma. Agora no verao vai ter festa quase todo dia, rola um monte de festivais e se nao começo a selecionar bem o que vale e o que nao vale a pena conferir creio que nao chego ao próximo verao e essa, sinceramente, nao é a idéia.
sábado, 27 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Fiesta completa!
Agora que me sinto completamente recuperada da festa de segunda posso sentar aqui pra contar mais ou menos o que rolou. Rolou de tudo: meus amigos vieram quase todos, nao faltou bebida, nem comida e muito menos animaçao. Até o equipamente do Joselito que nao funcionava pela manha no dia da festa, na hora do "vamos ver" fez bonito. Teve speedy, LDS, vinho, cerveja, vodka, oruzco de hierbas, lambrusco frisante, whisky, gin e todos os refrescos e gelo pra acompanhar o pique da moçada. Teve vizinho chamando a polícia à 1 da manha, vizinho que veio às 6h pra perguntar se a festa ia durar mais algum dia...E ainda teve uma briga idiota entre eu e o Karmelo e eu tendo alucionaçoes às 9h da manha, quando os últimos convidados foram embora e eu terminei de limpar a casa. Foi demais, foi sensacional. Nos divertimos horrores!!! Depois, claro, pedi milhoes de desculpas pro Karmelo e meu querido docinho passou esses dois dias aqui comigo, internado em casa, se recuperando também. Em agradecimento lhe fiz massagens nos pés, paguei o almoço de ontem e fiz o café da manha de hoje. Ai, ai...
Ainda nao sei se a polícia nos multou, mas se chegar a notificaçao serao 150€ e decidimos pagar todos juntos, afinal eu montei a festa mas todo mundo aproveitou igual. As fotos vou colocar no orkut e no facebook pra quem quiser ter uma noçao do que rolou. Ah! Ainda ganhei 3 vinhos tintos de primera. Tem um Rioja que o Fernandes trouxe que merece um almoço ou jantar especial. O que provavelmente vai ser sábado, já que Jose agora vem em todos para almoçar comigo. É sempre uma tarde completa também: comida, bebida e sobremesa. Nos dois sentidos.
Amanha pego no batente e vou até domingo. Hora de juntar mais dinheirinho porque segunda-feira, muito provavelmente, tem outra festa bombástica: aniversário de Joselito. Ainda nao sabemos onde vai ser mas certeza que ele nao vai deixar barato. As festas que ele monta têm história e fama de porretas. Assim que, com licença que eu vou seguir descansando.
Ainda nao sei se a polícia nos multou, mas se chegar a notificaçao serao 150€ e decidimos pagar todos juntos, afinal eu montei a festa mas todo mundo aproveitou igual. As fotos vou colocar no orkut e no facebook pra quem quiser ter uma noçao do que rolou. Ah! Ainda ganhei 3 vinhos tintos de primera. Tem um Rioja que o Fernandes trouxe que merece um almoço ou jantar especial. O que provavelmente vai ser sábado, já que Jose agora vem em todos para almoçar comigo. É sempre uma tarde completa também: comida, bebida e sobremesa. Nos dois sentidos.
Amanha pego no batente e vou até domingo. Hora de juntar mais dinheirinho porque segunda-feira, muito provavelmente, tem outra festa bombástica: aniversário de Joselito. Ainda nao sabemos onde vai ser mas certeza que ele nao vai deixar barato. As festas que ele monta têm história e fama de porretas. Assim que, com licença que eu vou seguir descansando.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
1 ano
Era domingo, o céu estava nublado, fazia calor mas nao muito. Andei pelas Ramblas, tirei foto no Paseig de Colóm, fui até a Rambla del Raval, liguei pros meus velhos. Voltei pro albergue, dormi. À noite, desci para tomar uma breja no bar que estava bem na esquina e conheci uma turma de caras de diversas partes da Europa (dois italianos, um belga, um português, um catalán, um madrileño e um mallorquí com rastas). A breja virou duas, virou 4, virou cuba libre e só voltei pra casa lá pelas 4 da manha. Pronto, essa foi minha estréia em Barcelona e hoje faz um ano. Desses tíos que encontrei aí, vamos ver: um italiano montou um bar, fechou, foi morar em Granada e agora voltou pra Barcelona mas perdemos contato total. O outro abriu um restaurante e nos vemos quase nunca, mas nos vemos. O belga foi pra Índia e ninguém sabe se vai voltar. O madrileño já foi pra Alemanha fazer Dança Butto (até agora nao sei que caralho é isso) e voltou agora. O português segue aqui, super brother como sempre. O catalán também. E o mallorquí, como todos já devem saber, segue ao meu lado e mês que vem completamos um ano de namoro. Nao nos liamos nesta primeira noite, nem na segunda e agora vejo que tudo aconteceu exatamente como tinha que acontecer.
Já aconteceu de tudo nesse ano: 8 mudanças (incluindo morar fora de Barcelona duas vezes), trabalhos que rolaram, que deixaram de rolar, grana que acabou, ajuda dos pais pro guarda-roupa de inverno (que foi muuuito punk este ano, todo mundo disse), viagens à Suíça pra renovar visto, muita bebedeira, muita maconha, outros aditivos, muito beijo na boca, muito sexo e muita festa. E, claro, como nao podia deixar de ser, em toda boa história a mocinha tem sempre uma grande amiga (Mari, saiba que meu primeiro pensamento ao acordar foi você). Como tudo nessa vida é um ciclo, ela cumpriu o dela aqui e se foi deixando um mar de saudade. Penso que se a Mari estivesse aqui hoje a festa teria outro sabor. Mas já que nao pode estar e eu nao quero chorar as pitangas eu vou é erguer um brinde à ela na hora da festança.
Sigo vivendo um dia de cada vez, sem fazer planos concretos, apenas deixando que as idéias venham e voltem. Ainda nao sei se seguirei aqui muito tempo ou se irei embora mês que vem. Vontade nao tenho mas também nao me oponho se meu barco virar. Por tudo que já rolou até aqui já valeu a pena. Já tô no lucro faz tempo. Aqui consegui encontrar meu eu, a pessoa que sempre quis ser e nunca pude porque...porque...ah, porque nao era o lugar e nem o momento. Por hora vivo aqui, nessa cidade bonita, nessa Babilônia moderna, mais feliz que pinto no lixo e sendo feliz. Amanha, quem sabe?
***
Essa semana levei uma multa com a Isolda. E tenho que dar graças a Deus por nao ter tomado duas. Consegui infringir duas regras de uma vez só: passar com a bici no farol vermelho e pedalar ouvindo música. O pior foi saltar o semáforo bem em frente do posto da Guardia Urbana na Rambla! Es que fue muy gillipollas, de verdad. A bincadeira me saiu 50€ (isso se pago dentro de 15 dias, ou seja, semana que vem, senao serao 100€). O pior de tudo, fora ter que desembolsar essa grana, foi que o guarda era um gato e o outro ficou trocando a maior idéia comigo, até pensei que nao ia me multar, que ia deixar tudo por isso mesmo. Mas claro, isso nao é Brasil.
***
Comecei com os flyers para o Kan Kan. Sexta-feira fui super mal, quase nao entrou Cristo nas horas em que estava repartindo. Já no sábado bombou, e bombou bonito. Ontem também. Fico feliz por todos: por mim que ganho uma graninha a mais e ainda as brejas que quero tomar depois que termino (sem contar que o Toni e o Dani sao uns fofos e me tratam suuuper bem), e por eles porque o bar realmente é bem bacana e eu gosto de ver a galera lá dentro disfrutando de tudo: música, ambiente e os deliciosos coquitéis. Jose disse ontem pro Rodrigo, na minha frente, que com essa cara que eu tenho qualquer um aceita as minhas sugestoes e nem precisavam ser boas porque já valeriam só pelo sorriso. Com uns elogios assim até trabalho mais animada, né nao?
E por falar nele ontem, finalmente, tivemos uma pequena rusga. Por nada, claro. Eu queria que ele fosse comigo na festa do Beto, pra dar um "oi" e ir pra casa mas ele tava cansado e preferia ir pra casa. Fiquei muito puta, nem tinha motivo porque sei que o trampo dele é super pucahdo. É que gosto tanto de fazer coisas com ele que quando recebi esse "no, Perli, prefiero irme a casa" me subiu o sangue. Tanto que nao consegui nem beijá-lo quando nos despedimos (ele se assustou de me ver assim emputecida pela primeira vez em quase um ano) e meti a bici na marcha mais pesada para subir uma ladeira e ver se a raiva passava fazendo mais exercício do que o necessário. Quando cheguei no bar ele me mandou uma mensagem, pedindo pra eu nao me enfadar, que ele estava cansado e que eu mesmo estando enfada ele seguia me amando igual. Asi que tomei dois mojitos com manga mas a gusto que un arbusto e voltei pra casa. Hoje de manha ele me acordou, queria passar aqui antes de ir trampar pra deixar o equipamento de som (nao comentei, mas ele vai ser o Dj da festa). Conectou tudo, me encheu de beijo e eu fiz a única coisa que podia fazer: pedir desculpas por ontem, explicar que sou meio assim mesmo, que me sobe o sangue mas também passa logo, enchê-lo de beijos e dizer que eu também o amo muito. Nos veremos mais tarde na festa, com todos meus amigos, amigas, as bebidas, os comes que vou preparar e essa alegria que me invade porque hoje eu posso dizer que vim, vi e venci.
Já aconteceu de tudo nesse ano: 8 mudanças (incluindo morar fora de Barcelona duas vezes), trabalhos que rolaram, que deixaram de rolar, grana que acabou, ajuda dos pais pro guarda-roupa de inverno (que foi muuuito punk este ano, todo mundo disse), viagens à Suíça pra renovar visto, muita bebedeira, muita maconha, outros aditivos, muito beijo na boca, muito sexo e muita festa. E, claro, como nao podia deixar de ser, em toda boa história a mocinha tem sempre uma grande amiga (Mari, saiba que meu primeiro pensamento ao acordar foi você). Como tudo nessa vida é um ciclo, ela cumpriu o dela aqui e se foi deixando um mar de saudade. Penso que se a Mari estivesse aqui hoje a festa teria outro sabor. Mas já que nao pode estar e eu nao quero chorar as pitangas eu vou é erguer um brinde à ela na hora da festança.
Sigo vivendo um dia de cada vez, sem fazer planos concretos, apenas deixando que as idéias venham e voltem. Ainda nao sei se seguirei aqui muito tempo ou se irei embora mês que vem. Vontade nao tenho mas também nao me oponho se meu barco virar. Por tudo que já rolou até aqui já valeu a pena. Já tô no lucro faz tempo. Aqui consegui encontrar meu eu, a pessoa que sempre quis ser e nunca pude porque...porque...ah, porque nao era o lugar e nem o momento. Por hora vivo aqui, nessa cidade bonita, nessa Babilônia moderna, mais feliz que pinto no lixo e sendo feliz. Amanha, quem sabe?
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Essa semana levei uma multa com a Isolda. E tenho que dar graças a Deus por nao ter tomado duas. Consegui infringir duas regras de uma vez só: passar com a bici no farol vermelho e pedalar ouvindo música. O pior foi saltar o semáforo bem em frente do posto da Guardia Urbana na Rambla! Es que fue muy gillipollas, de verdad. A bincadeira me saiu 50€ (isso se pago dentro de 15 dias, ou seja, semana que vem, senao serao 100€). O pior de tudo, fora ter que desembolsar essa grana, foi que o guarda era um gato e o outro ficou trocando a maior idéia comigo, até pensei que nao ia me multar, que ia deixar tudo por isso mesmo. Mas claro, isso nao é Brasil.
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Comecei com os flyers para o Kan Kan. Sexta-feira fui super mal, quase nao entrou Cristo nas horas em que estava repartindo. Já no sábado bombou, e bombou bonito. Ontem também. Fico feliz por todos: por mim que ganho uma graninha a mais e ainda as brejas que quero tomar depois que termino (sem contar que o Toni e o Dani sao uns fofos e me tratam suuuper bem), e por eles porque o bar realmente é bem bacana e eu gosto de ver a galera lá dentro disfrutando de tudo: música, ambiente e os deliciosos coquitéis. Jose disse ontem pro Rodrigo, na minha frente, que com essa cara que eu tenho qualquer um aceita as minhas sugestoes e nem precisavam ser boas porque já valeriam só pelo sorriso. Com uns elogios assim até trabalho mais animada, né nao?
E por falar nele ontem, finalmente, tivemos uma pequena rusga. Por nada, claro. Eu queria que ele fosse comigo na festa do Beto, pra dar um "oi" e ir pra casa mas ele tava cansado e preferia ir pra casa. Fiquei muito puta, nem tinha motivo porque sei que o trampo dele é super pucahdo. É que gosto tanto de fazer coisas com ele que quando recebi esse "no, Perli, prefiero irme a casa" me subiu o sangue. Tanto que nao consegui nem beijá-lo quando nos despedimos (ele se assustou de me ver assim emputecida pela primeira vez em quase um ano) e meti a bici na marcha mais pesada para subir uma ladeira e ver se a raiva passava fazendo mais exercício do que o necessário. Quando cheguei no bar ele me mandou uma mensagem, pedindo pra eu nao me enfadar, que ele estava cansado e que eu mesmo estando enfada ele seguia me amando igual. Asi que tomei dois mojitos com manga mas a gusto que un arbusto e voltei pra casa. Hoje de manha ele me acordou, queria passar aqui antes de ir trampar pra deixar o equipamento de som (nao comentei, mas ele vai ser o Dj da festa). Conectou tudo, me encheu de beijo e eu fiz a única coisa que podia fazer: pedir desculpas por ontem, explicar que sou meio assim mesmo, que me sobe o sangue mas também passa logo, enchê-lo de beijos e dizer que eu também o amo muito. Nos veremos mais tarde na festa, com todos meus amigos, amigas, as bebidas, os comes que vou preparar e essa alegria que me invade porque hoje eu posso dizer que vim, vi e venci.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Visitas, passeio de barco e a contagem regressiva
A Mari tinha muito disso no blog dela, de comentar as visitas que recebia enquanto vivia aqui em Barcelona. Eu meio que desencanei de rotular, como "primeira visita", "segunda..." e assim por diante. Mas nesse quase um ano já recebi a Fefê (tomara que ela queira voltar esse verao, me diverti horrores com ela aqui), a Tatamie (que acabou ficando na casa de um rolo e nos vimos uma tarde) e agora veio a Helena. Ela tá morando em Paris e veio passar uns dias na cidade, na casa de um tio, com a irma. Nos encontramos por Gràcia numa quinta-feira à tarde e entre uma cerveja e outra fofocamos sobre a vida. Nesse meio tempo também apareceu o Feijao, que é um cara que conheci há alguns anos por conta dos blogs que tínhamos. Ele tá com um colega dando um puta rolê pela Europa e uma das primeiras paradas foi aqui em Barna. Na verdade nem conversamos muito, ele engatou um papo com a Nina e nós continuamos no nosso tricot sobre o Santo Grao, o que rolou, os bafos, os rolos dela na França, meu namoro aqui...No final sempre me dou conta que sinto saudade de ter amigos de verdade assim por perto e por mais tempo. Menos mal que ela tá aqui do lado. Qualquer dia me animo e vou pagar de fina com ela na Cidade-Luz.
***
Terça-feira foi dia de passeio em barco! Eu, que só andei de barco uma vez na vida, voltando de uma trilha super cansativa em Ubatuba (mas valeu a pena porque vi golfinhos), amei a idéia desde o começo. Fomos todos: trixistas, amigos de trixistas, Gerald (o chefe dos meninos) e a esposa. Saímos do Port Vell, de onde saem as Golondrinas e seguimos pela costa. O dia, que tava de sol e calor, foi mudando constantemente mas nem isso atrapalhou a vista. Gostei de ver a cidade de outro ponto. Comecei a me dar conta de que têm muito prédio na orla, que Barcelona é tao plana que do mar você consegue ver tudo, até a Sierra de Collserola (que delimita a cidade com outras)...E ainda tivemos direito a música ao vivo (com o tio do sax tocando "Garota de Ipanema") e sangria. A música foi bem-vinda, claro, mas da sangria eu nem cheguei perto. Já tava totalmente fumada e fiquei com medo de enjoar e nao queria perder nada. Foi um passeinho, curto, uma hora e meia, mas saí da embarcaçao tao relaxada que nao tinha vontade nem de falar. Acho que todo mundo saiu meio assim porque palavras houveram poucas. De lá fui tomar uma com a mulher do Camilo, a Thais, que é brasileira, só nós duas. No meio da breja ela convida a Jose e a mim a jantar em sua casa. Ligo pra ele, tudo certo, lá vamos nós comprar coisas de picar, vinho...Foi uma noite super bacana, perfeita para completar a tarde que tivemos no barco. O Camilo tinha feito feijoada (só que beeeem mais light que a que a Valéria fez por meu aniversário) e eu comprei a sobremesa. Jose levou o vinho, a maconha e ela botaram som de primeira. Saí de lá acabada de cansaço mas feliz da vida. E com meu querido docinho a tira-colo, claro.
***
Ontem foi aniversário do meu pai. Passei o dia pensando nele, esperando um bom horário pra ligar. Já eram as 22h aqui e no Brasil apenas as 17h. Nos falamos um pouco, desejei a ele "muita saúde e muita alegria pra continuar fazendo e animando os churrascos da moçada" (claro que ele se partió la caja de risa), perguntei como estava tudo e ele perguntou o mesmo e logo falei com a minha véia. Nao liguei domingo como sempre faço porque ia ligar na quarta e nao tinha assunto pra tanta conversa. Acabei descobrindo que ela teve outra crise de sangramento nasal. Senti que ela se segurava pra nao chorar, perguntou se eu nao tinha planos de voltar (enquanto meu pai dizia atrás pra ela nao ficar me perguntando isso, que eu tinha que ajeitar minha vida aqui e que nao era pra pensar em mais nada), coisas de mae. Confesso que fiquei um pouco transtornada, também quase chorei, sei lá, misturou tudo com a saudade deles, de vê-los, abraça-los...Essas coisas que todo mundo diz pra gente aproveitar enquanto tem porque depois nao adianta chorar o leite derramado. Pedi pra falar com meu pai de novo e pedi pra ele ter paciência com ela, que ela é assim mesmo e ele disse que estava sendo complicado porque agora estao os dois aposentados e em casa. Minha mae nunca gostou de estar sem fazer nada, meu pai até se acostumou, já leva anos curtindo a aposentadoria. Agora os dois juntos...Imagino que deve ser duro. Ele disse pra eu nao me preocupar, que o sangramento nao era nada importante (como das outras vezes) e que, claro, qualquer problema é só ligar que eles estao ali pra ajudar. Mas isso ele nem precisava me dizer porque eu sempre soube.
***
Agora faltam só 4 dias para fechar o primeiro ciclo. Até que passou rápido. E vai ter festa, claro. Dia 15 de junho completo 1 ano aqui. Muita coisa já rolou e sinto que ainda têm muito pra rolar...
Se partió la caja de risa - rachou o bico
Golondrinas - embarcaçao que leva a turistada para passear pela costa de Barcelona
Sangria - mistura de vinho, água com gás, abacaxi, maça e açúcar
***
Terça-feira foi dia de passeio em barco! Eu, que só andei de barco uma vez na vida, voltando de uma trilha super cansativa em Ubatuba (mas valeu a pena porque vi golfinhos), amei a idéia desde o começo. Fomos todos: trixistas, amigos de trixistas, Gerald (o chefe dos meninos) e a esposa. Saímos do Port Vell, de onde saem as Golondrinas e seguimos pela costa. O dia, que tava de sol e calor, foi mudando constantemente mas nem isso atrapalhou a vista. Gostei de ver a cidade de outro ponto. Comecei a me dar conta de que têm muito prédio na orla, que Barcelona é tao plana que do mar você consegue ver tudo, até a Sierra de Collserola (que delimita a cidade com outras)...E ainda tivemos direito a música ao vivo (com o tio do sax tocando "Garota de Ipanema") e sangria. A música foi bem-vinda, claro, mas da sangria eu nem cheguei perto. Já tava totalmente fumada e fiquei com medo de enjoar e nao queria perder nada. Foi um passeinho, curto, uma hora e meia, mas saí da embarcaçao tao relaxada que nao tinha vontade nem de falar. Acho que todo mundo saiu meio assim porque palavras houveram poucas. De lá fui tomar uma com a mulher do Camilo, a Thais, que é brasileira, só nós duas. No meio da breja ela convida a Jose e a mim a jantar em sua casa. Ligo pra ele, tudo certo, lá vamos nós comprar coisas de picar, vinho...Foi uma noite super bacana, perfeita para completar a tarde que tivemos no barco. O Camilo tinha feito feijoada (só que beeeem mais light que a que a Valéria fez por meu aniversário) e eu comprei a sobremesa. Jose levou o vinho, a maconha e ela botaram som de primeira. Saí de lá acabada de cansaço mas feliz da vida. E com meu querido docinho a tira-colo, claro.
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Ontem foi aniversário do meu pai. Passei o dia pensando nele, esperando um bom horário pra ligar. Já eram as 22h aqui e no Brasil apenas as 17h. Nos falamos um pouco, desejei a ele "muita saúde e muita alegria pra continuar fazendo e animando os churrascos da moçada" (claro que ele se partió la caja de risa), perguntei como estava tudo e ele perguntou o mesmo e logo falei com a minha véia. Nao liguei domingo como sempre faço porque ia ligar na quarta e nao tinha assunto pra tanta conversa. Acabei descobrindo que ela teve outra crise de sangramento nasal. Senti que ela se segurava pra nao chorar, perguntou se eu nao tinha planos de voltar (enquanto meu pai dizia atrás pra ela nao ficar me perguntando isso, que eu tinha que ajeitar minha vida aqui e que nao era pra pensar em mais nada), coisas de mae. Confesso que fiquei um pouco transtornada, também quase chorei, sei lá, misturou tudo com a saudade deles, de vê-los, abraça-los...Essas coisas que todo mundo diz pra gente aproveitar enquanto tem porque depois nao adianta chorar o leite derramado. Pedi pra falar com meu pai de novo e pedi pra ele ter paciência com ela, que ela é assim mesmo e ele disse que estava sendo complicado porque agora estao os dois aposentados e em casa. Minha mae nunca gostou de estar sem fazer nada, meu pai até se acostumou, já leva anos curtindo a aposentadoria. Agora os dois juntos...Imagino que deve ser duro. Ele disse pra eu nao me preocupar, que o sangramento nao era nada importante (como das outras vezes) e que, claro, qualquer problema é só ligar que eles estao ali pra ajudar. Mas isso ele nem precisava me dizer porque eu sempre soube.
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Agora faltam só 4 dias para fechar o primeiro ciclo. Até que passou rápido. E vai ter festa, claro. Dia 15 de junho completo 1 ano aqui. Muita coisa já rolou e sinto que ainda têm muito pra rolar...
Se partió la caja de risa - rachou o bico
Golondrinas - embarcaçao que leva a turistada para passear pela costa de Barcelona
Sangria - mistura de vinho, água com gás, abacaxi, maça e açúcar
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Fiestón, borracheras y amistad
Parece brincadeira mas foi só eu falar com a minha mae no domingo pela manha e dizer que desde que estou em Barcelona nao peguei mais nenhum "fogo" - como aqueles que pegava em Sampa nas minhas folgas e nos outros dias também, sempre com uma desculpa diferente - pra pillar una borrachera del copón! Joder, vaya fiestita...O fato é que trabalhei direto até domingo e queria muito fazer algo depois do trabalho porque na segunda seria festivo. Já no sábado havia tomado umas cervejas com a Marina (e um chupito de gin) em um bar, mas nao conta porque só fiquei alegre. E voltei pra casa antes das 4h. No domingo ira rolar showzinho de Bossa Nova no Kan Kan e marquei com as coleguitas daqui para tomar umas antes de ir trabalhar. De todas as convidadas, a única que apareceu foi a Eider.
Parênteses sobre a Eider
Já a conhecia de vista e uma noite ela apareceu aqui em casa, para falar com o Karmelo. Acabei descobrindo que ela já morou aqui, no quarto que agora é meu. Descobri também que é um amor de pessoa, nutricionista, de origem vasca e que adora uma festa.
O concierto havia começado mais cedo entao vi e ouvi poucas músicas mas o mais legal de tudo foi o cantor, Rafael (venezuelano), que ficou tao contente ao me ver entrar no bar que errou a letra da música, pediu desculpas e disse que ficou emocionado com a chegada de la amiga brasileña. Imagina se eu nao fiquei me achando a rainha da cocada-preta?
Saí do trabalho às 2h, liguei pra Eider e ficamos de nos encontrar na porta da Apollo, uma discoteca. Resumo da bagaceira: entre esperar a lista do Dj (que nos daria passe livre) e resolver ir para outro pico porque a lista nunca apareceu, tomamos mais umas quantas cervejas na rua (fora as 2 que tinha tomado no Kan Kan e uma na saída do bar onde trabalho). Entramos no Plataforma pagando 11€ mas con derecho a una consumición.
Parênteses sobre o Plataforma
Pensa numa discoteca bagaceira, bagaceira, praticamente vazia, com um Dj colocando essas músicas que tocam a cada 5 minutos nas rádios comerciais (aqui essas músicas sao conhecidas como rollo 40 principales, recebendo de golpe 8 mulheres e 2 homens de um só grupo, no caso, o nosso? Imaginou, pois a coisa só "melhorou" desde entao...
Entramos cada uma com mais 2 cervejas na bolsa, fumamos um porro no banheiro e quando dei por mim tava passando a língua no pescoço da Nona, dando selinho na Eider e abraçando loucamente Iñati (outra vasca que tava no grupo, colega da Eider). Fora que ainda tomei um gin toni...Vaya por Dios! Nao lembro nem que horas eram, só sei que saí do banheiro tao lesada que só consegui procurar a porta de saída. Nem dei tchau pra ninguém. O problema na porta da discoteca foi: vou embora a pé ou de táxi? Porque no estadinho em que eu me encontrava, se pegava a bicicleta (com a qual havia chegado) certeza que me mataria no caminho. Nisso me pareceu um cara de moto e me oferece carona. E, claro, eu aceitei. Ah, sei lá, em Sao Paulo já fiz isso e nunca deu nada, porque daqui aqui? Também nem pensei em nada, só queria chegar em casa. E o cara me deixou aqui na porta, bonitinha. Cheguei, comi duas fatias de jamón porque tava verde de fome mas...foi comer e vomitar. Depois dormi que nem um anjo até as 5 da tarde do outro dia.
E este outro dia, segunda-feira, festivo, era dia de festa em Barceloneta. Liguei pra Joselito lá pelas 7 da tarde e o chamei. Fomos pra lá e pouco depois chegaram Cillian, Karmelo, Vasco, Solenn, Guillermo, Rodrigo e Pau (todos trixistas, menos Cillian que esta temporada está trabalhando em outro lugar). Precisa dizer que tomamos cerveja pra porra? Precisa dizer que fumamos tudo que apareceu? Precisa dizer também que fiquei bem louca de novo? Mas tava mais sussa. A festa tava super animada, com pasacalles por toda Barceloneta, muita gente dançando, se divertindo, nada de brigas, todo mundo de buen rollo. Genial!
O fim da festa
Por idéia de seu Joselito, lá pelas 2:30h fomos pra Santa Maria del Mar (porque a polícia tinha chegado e tava mandando a galera pra casa porque a festa só tinha permissao para ir até as 2h). E lá fomos nós. Nao sei como e nem de quem surgiu a idéia de trepar na parede da igreja. Quando olhei tava Joselito, que logo desceu. Quando olhei de novo tava Rodrigo, com a namorada do Pau enganchada atrás, metendo o dedo no fiofó dele e dizendo: "dame, dame tu cosita...". !!! Só sei que depois disso fomos embora e dormimos até as 6 da tarde do outro dia. Mas também...a gente merecia.
Pequeno glossário prático para iniciantes
Pillar una borrachera del copón - pegar um fogo do caramba(copón seria como topo, colmo)
Joder, vaya fiestita - Caralho, que festinha
Festivo - feriado
Chupito - dose (pode ser de qualquer coisa alcoólica)
Rollo 40 principales - Tipo os 40 principais (que é um programa suuuper famoso, onde classificam as 40 músicas da moda
Pasacalles - Blocos de rua (vai uma bandinha e uma galera dançando em frente ou atrás)
Buen rollo - Boa onda
Parênteses sobre a Eider
Já a conhecia de vista e uma noite ela apareceu aqui em casa, para falar com o Karmelo. Acabei descobrindo que ela já morou aqui, no quarto que agora é meu. Descobri também que é um amor de pessoa, nutricionista, de origem vasca e que adora uma festa.
O concierto havia começado mais cedo entao vi e ouvi poucas músicas mas o mais legal de tudo foi o cantor, Rafael (venezuelano), que ficou tao contente ao me ver entrar no bar que errou a letra da música, pediu desculpas e disse que ficou emocionado com a chegada de la amiga brasileña. Imagina se eu nao fiquei me achando a rainha da cocada-preta?
Saí do trabalho às 2h, liguei pra Eider e ficamos de nos encontrar na porta da Apollo, uma discoteca. Resumo da bagaceira: entre esperar a lista do Dj (que nos daria passe livre) e resolver ir para outro pico porque a lista nunca apareceu, tomamos mais umas quantas cervejas na rua (fora as 2 que tinha tomado no Kan Kan e uma na saída do bar onde trabalho). Entramos no Plataforma pagando 11€ mas con derecho a una consumición.
Parênteses sobre o Plataforma
Pensa numa discoteca bagaceira, bagaceira, praticamente vazia, com um Dj colocando essas músicas que tocam a cada 5 minutos nas rádios comerciais (aqui essas músicas sao conhecidas como rollo 40 principales, recebendo de golpe 8 mulheres e 2 homens de um só grupo, no caso, o nosso? Imaginou, pois a coisa só "melhorou" desde entao...
Entramos cada uma com mais 2 cervejas na bolsa, fumamos um porro no banheiro e quando dei por mim tava passando a língua no pescoço da Nona, dando selinho na Eider e abraçando loucamente Iñati (outra vasca que tava no grupo, colega da Eider). Fora que ainda tomei um gin toni...Vaya por Dios! Nao lembro nem que horas eram, só sei que saí do banheiro tao lesada que só consegui procurar a porta de saída. Nem dei tchau pra ninguém. O problema na porta da discoteca foi: vou embora a pé ou de táxi? Porque no estadinho em que eu me encontrava, se pegava a bicicleta (com a qual havia chegado) certeza que me mataria no caminho. Nisso me pareceu um cara de moto e me oferece carona. E, claro, eu aceitei. Ah, sei lá, em Sao Paulo já fiz isso e nunca deu nada, porque daqui aqui? Também nem pensei em nada, só queria chegar em casa. E o cara me deixou aqui na porta, bonitinha. Cheguei, comi duas fatias de jamón porque tava verde de fome mas...foi comer e vomitar. Depois dormi que nem um anjo até as 5 da tarde do outro dia.
E este outro dia, segunda-feira, festivo, era dia de festa em Barceloneta. Liguei pra Joselito lá pelas 7 da tarde e o chamei. Fomos pra lá e pouco depois chegaram Cillian, Karmelo, Vasco, Solenn, Guillermo, Rodrigo e Pau (todos trixistas, menos Cillian que esta temporada está trabalhando em outro lugar). Precisa dizer que tomamos cerveja pra porra? Precisa dizer que fumamos tudo que apareceu? Precisa dizer também que fiquei bem louca de novo? Mas tava mais sussa. A festa tava super animada, com pasacalles por toda Barceloneta, muita gente dançando, se divertindo, nada de brigas, todo mundo de buen rollo. Genial!
O fim da festa
Por idéia de seu Joselito, lá pelas 2:30h fomos pra Santa Maria del Mar (porque a polícia tinha chegado e tava mandando a galera pra casa porque a festa só tinha permissao para ir até as 2h). E lá fomos nós. Nao sei como e nem de quem surgiu a idéia de trepar na parede da igreja. Quando olhei tava Joselito, que logo desceu. Quando olhei de novo tava Rodrigo, com a namorada do Pau enganchada atrás, metendo o dedo no fiofó dele e dizendo: "dame, dame tu cosita...". !!! Só sei que depois disso fomos embora e dormimos até as 6 da tarde do outro dia. Mas também...a gente merecia.
Pequeno glossário prático para iniciantes
Pillar una borrachera del copón - pegar um fogo do caramba(copón seria como topo, colmo)
Joder, vaya fiestita - Caralho, que festinha
Festivo - feriado
Chupito - dose (pode ser de qualquer coisa alcoólica)
Rollo 40 principales - Tipo os 40 principais (que é um programa suuuper famoso, onde classificam as 40 músicas da moda
Pasacalles - Blocos de rua (vai uma bandinha e uma galera dançando em frente ou atrás)
Buen rollo - Boa onda
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