segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O Natal, os óvulos e o Ano Novo

Passou super rápido e quando vi já era domingo e meus sogros e minha cunhada voaram de volta para Mallorca. Passamos uma parte da Noche Buena juntos porque às 24h eu tinha que ir trabalhar. Sim, bem na virada de Noche Buena com Navidad. Mas tudo bem. Deu tempo de comer pata de caranguejo, atum salgado, camarao grande, pequeno, pequenininho, butifarra (embutido típico catalao), queijos e cervejas, claro. Só nao provei os caracóis (minha cunhada e meu sogro cairam literalmente de boca enquanto Jose e eu atacávamos tudo que era do mar). Nao estava e ainda nao estou psicologicamente preparada para tal.

Antes de sair para trabalhar recebi um telefonema dos meus pais que foi um presente e tanto de Natal. Os outros vieram da sogra: cachecol, luvas e meias de la para agüentar o frio na rua. Adorei tudo. Aqui o costume nao é presentear no Natal e sim em Dia de los Reyes (6 de janeiro), mas como eu vim do Brasil e aí se presenteia no Natal dei pro Joselito um roupao de banho novo. Eu já tinha achado o máximo na loja. Achei mais máximo ainda a cara dele quando viu. Adorou.

Jose disse que os pais nao fizeram muitas perguntas sobre mim. Também nao fiquei perguntando muito. Seja lá o que conversaram sobre a minha pessoa nao é da minha alçada se ele nao quis contar, certo? Entao, bola pra frente.

Fui à clínica ver como andavam meus óvulos e...surpresa! Já está tudo certo. Quarta-feira vou lá tirar os maduros e receber minha grana. O que vou fazer com ela? Dar um rolê por Madrid, depois Pamplona (País Vasco) e, se sobrar algum, conhecer uma parte do sul da Espanha. Queria muito conhecer Granada. Quem sabe?

Pensei em postar uma retrospectiva deste ano mas me deu preguiça só de pensar. Foi um ano e tanto, isso é verdade. Comecei na praia, tomando cachaça com o Cuca e vou terminar trabalhando. Sim, bem durante a virada vou ter que dar as caras no trabalho. Serao só 3 horas, é pouco, mas eu preferiria estar fazendo algo mais interessante com Joselito por aí. Vai ficar para dia 1º. Em janeiro terminei de pagar meu pacote de viagem para cá e só mais de um mês depois tive coragem de contar pros meus pais. Na verdade nem contei, deixei uma carta em cima da mesa, de 4 páginas, explicando o que numa conversa provavelmente eu nao conseguiria. Desde entao foram alguns meses de espera e de cachaçadas na Vila Madá, no Ó do Borogodó e na Cachaçaria. Teve The Week, ecstasy, Vegas, cocaína, Charm da Augusta e um pseudo-punk. Depois teve um argentino, uma viagem de sonhos por La Plata e Buenos Aires (com direito a tango e tudo!), teve Rio de Janeiro e sua encantadora Lapa. Depois foi a despedida no Bar Brahma e as lágrimas no aeroporto. O resto eu contei aqui. Desde entao foram 6 meses de descobertas e felicidade. Ainda nao tenho trabalho fixo e tampouco ele me faz falta. Nao compro mais roupas da moda a cada semana ou a cada mês e parece que faz anos que eu fazia isso...Já nao tenho aquelas vontades absurdas de encher a cara de cana e esquecer da vida porque agora, o que eu mais quero, é estar mais lúcida para aproveitar cada minuto. Seja sozinha ou acompanhada dele que é a melhor pessoa que já conheci nos últimos tempos: Joselito.

Para todos aqueles que alguma vez passaram por aqui alguma vez duranta este ano o meu desejo de um 2009 estupendo. Beije, dance, solte-se, curta! E até a próxima!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Os sogros

O despertador nao tocou e nos despertamos ao meio-dia, com aquela vontade louca de ficar na cama um pouco mais. Mas assim que olhamos pela janela e vimos que havia um dia lindo de sol, saltamos do edredon e colocamos os corpos em movimento. Os pais dele iam chegar e já que havíamos dormido juntos nada mais justo que dar uma maozinha na organizaçao da casa. Uma hora e meia depois já tínhamos terminado e finalmente tomamos café. Já era quase hora do aviao chegar entao nos arrumamos rápido para sair (nao sei ele fazer um porrito antes para irmos até a estaçao do metro fumando).

Chegamos ao aeroporto no tempo certo e uns 5 minuto depois eles apareceram. Os sogros. A primeira impressao que tive da mae foi: "acho que ela tá estranhando meu cabelo". A do pai foi neutra. Tomamos o metro de volta e em casa conversamos um pouco. Como eu já imaginava (por ter isso de ser mais chegada aos machos) me dei melhor com o pai entao ficamos conversando enquanto Jose paparicava a mae e vice-versa. Achava que meu irmao era carinhoso com a minha mae mas nem se compara ao Jose com a dona Luisa. Enfim...Enquanto eles iam e voltavam do quarto para a sala (enquanto ela tirava da mala o que havia trazido de presente para ele), eu fiquei sentada à mesa com seu Pepe. Ele fumando e me contando coisas da família. Gostei mesmo do velho.

Na sequência fomos comer sobrassada (um embutido típico da Catalunya, feio com o que sobra do porco) com pan moreno (um pao tradicional de Mallorca, onde vivem os pais de Jose, apesar de serem de Jaén, regiao de Andalucía) e café. Tudo uma delícia. Depois experimentamos uns doces caseiros feitos pela mae...de lamber os beiços. E finalmente, sem formalidades nem nada, Jose me lia um porro e fuma assim, na frente dos pais. Eu já sabia que ele faria isso porque me contou uma vez que nao esconde deles que fuma. Só achei suuuper moderno. Aproveitei e fumei tb, claro.

Acabei dormindo lá de novo. A única parte crítica foi preparar a medicaçao e me injetar com o fumadón que eu levava. Mas deu tudo certo. Hoje eles estaram sozinhos para conversar. Certamente farao perguntas sobre mim. E certamente eu vou querer saber tudinho amanha.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

De casa nova (de novo!)

Terça-feira. Acordei, o dia tava péssimo: chuva e frio. Arrumei as malas, desfiz a cama e tentei arranjar uma carona para fazer a mudança mas nao rolou. Acabei indo com a mala grande e umas coisas na mochila para a casa nova. O Alberto já estava me esperando e me recebeu de braços abertos. Coloquei tudo no lugar e percebi que...tenho mais coisas de que imaginava. Mas tudo bem, com o tempo vou ganhando espaço, jogando algumas coisas foras, reciclando outras. O fato é que voltei a ter vida de gente. Ai, que saudade!

A experiência na ocupa nao foi de toda ruim, claro. Conheci pessoas super bacanas, como a Idoia (vasca), Java, Irma, Marco...Conheci a fundo o termo reciclar. Ali a galera recicla tudo: comida, roupas usadas, móveis, qualquer coisa que possa ser reaproveitada de uma forma nova a galera nao deixa passar mesmo. Confesso que ando prestando mais atençao aos meus atos. Jogar comida fora, coisa que já nao fazia há muito tempo, é um termo que simplesmente sumiu do meu vocabulário. Nem um grao e arroz vai pro lixo mais. Água também, desperdício zero. Ainda mais porque aqui pra tomar água de qualidade a gente tem que comprar e é um coñazo ir ao mercado e voltar carregada de compras e mais um galao de 8 litros para subir vários degraus (agora nem tantos porque moro no primeiro andar de um prédio bem pequeno). Vivendo, aprendendo e reciclando.

O trampo de camarera de domingo nao tá virando mais. Justo agora que eu mudei e contava com essa grana, que é fixa, para pagar o aluguel. Mas tudo bem, bola pra frente. Para compensar, trabalho todos os dias, da meia-noite às 4 da manha, para outra discoteca. Pagam um fixo por dia, que nao é muito, mas que rende mais que o trampo de camarera. E faço muuuuito menos esforço. Aliás, nao faço quase nada. Só reparto os flyers e depois volto pra casa. É duro ficar passando frio 4 horas, mas mais duro ainda seria ter que voltar pra ocupa por nao ter como pagar o aluguel entao...já sabem qual foi a minha opçao.

Fora isso, hoje começo um tratamento de fertilidade. Nao, nao penso em ter filhos agora. O tratamento é para doar óvulos. Terei de tomar hormônios, em forma de injeçao, todos os dias, durante 12 dias, sem falhar. Já sei de todas as contra-indicaçoes (oscilaçoes de humor, inchaçao, um pouco de náuseas, dores de cabeça...) mas mesmo assim quero doar. Afinal, depois do tratamento e da extraçao (que é feita por aspiraçao e com anestesia geral) me pagam 900 euros. Duas pessoas me indicaram essa clínica e um amigo que já vive em Barcelona há anos me disse que aqui é tudo feito dentro da lei, que nao tem perigo. Entao, lá vou eu. Joselito ficou com um pouco de medo, porque falei que vou tomar injeçao todo dia (e ele, como a maioria dos homens, tem pavor de agulha), pediu pra eu nao fazer isso nunca na frente dele e tal. Aceitou bem. E no final poderemos ter nossos momentos de amor, como sempre tivemos. Só nao poderemos depois da extraçao, por uns dias. Depois, vida normal e 900 pavos no bolso.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

"Te quiero, mi amor"

Eu podia começar este post contanto qualquer uma das inúmeras coisas que me aconteceram nestes últimos dias, mas prefiro começar com Joselito mesmo. Já fazia uma semana que nao nos víamos porque depois da viagem à León ele logo se mandou para Jaén para visitar o avô. Passei o sábado na casa de Txisti com Amanda. Ele fez o almoço (que estava uma delícia, diga-se de passagem), depois tomamos café, pacharán (espécie de licor caseiro típico de Pamplona - País Vasco -, terra de Txisti) e conversamos sobre muitas coisas. Aí deu minha hora e me mandei para Vallcarca.

Na manha seguinte nos despertamos e desayunamos como de costume bem tarde (por volta das 2 da tarde). Depois voltamos para a cama, fumamos um porrito e eu precisava sair para trabalhar. Vontade zero, claro, mas...o dever me chamava. Depois de fazermos um amor incrível (já tá virando rotina...rs...), eu fui tomar banho. Quando estava para sair, ele me esperava fora, com a toalha em maos. Se pôs a secar-me toda, se ajoelhou, secou meus pés, dedo por dedo. Claro que eu nao deixei barato: "Ah...a idéia de ter um homem aos meus pés é interessante...". Ele apenas sorriu. Antes que eu partisse, meteu o chuvasqueiro na minha mochila (para o caso de chover e eu nao me molhar), me abraçou, muito, me beijou, e finalmente soltou: "te quiero, mi amor". Claro que ele já disse que me amava antes, mas em inglês, ou português. Em castellano foi a primeira vez e me pareceu bem mais forte.

Agora, a vida na ocupa...
Devo dizer que a coisa nao é fácil. Claro que viver sem pagar aluguel, nem água, nem luz e morar numa masia do século XVIII tem seu preço. A casa nao tem banheiro. Nem dentro e nem fora. Mijar é de um lado, cagar é num cagadeiro. É, coisa heavy metal total. Eu, que nao estava sabendo de nada até me mudar, estava ficando louca de pensar em cagar assim, numa caixa ao ar livre e depois meter terra em cima. Mas Amanda foi me ensinando o caminho das pedras: os vizinhos sao todos amigos, entao é só levar papel e usar o banheiro deles e levar toalha e sabao para tomar banho. Pronto, primeiros obstáculos vencidos. Agora o pior de tudo mesmo é nao poder ter minhas coisas à mao. A Amanda foi uma fofa, me arrumou cama, manta, mas no quarto só tem espaço para as coisas dela entao as minhas estao todas nas malas, metidas em sacolas. Minha cabeça nao funciona direito quando vejo minhas coisas desorganizadas. Passei os primeiros dias meio confusa com tudo, com a situaçao. Entao me chegou um e-mail que mudou minha vida.

Para resumir: um cara estava alugando um quarto na casa a troco de aluguel barato e aulas de português. Ou seja: era para mim, né? Fui conhecê-lo na quinta, assim que cheguei de viagem (que já conto como foi). O apê é super pequeno mas super confortável, no quarto havia de tudo: cama, guarda-roupa, estante e até televisao! Sem falar que o banheiro é quase dentro do quarto, tipo suíte. O fato é que o cara ficou de pensar naquela tarde porque estava em dúvida entre mim e outros 2 rapazes. Enfim...ele me ligou às 7 e disse que ia ficar comigo mesmo. Final que na terça já volto a ter uma vida normal (e o cara ainda vai me ajudar com a mudança com carro e tudo...é, vai ter sorte assim lá longe!). Será a sexta mudança. Sinceramente espero que seja a última por algum tempo.

Na terça fui pra Genebra renovar meu visto. Cheguei lá e sabia que estaria fazendo muuuito frio. Levei uns abrigos mas nem os usei. Como todos os lugares sao quentes, a gente sai na rua e quase nao percebe que está quase nevando. Na manha de quarta fui conhecer a cidade e pela primeira vez vi neve de verdade. No chao e em cima de mim. As fotos boto no orkut assim que der. Fui conhecer a sede da ONU mas as visitas em castellano nao estavam rolando mais, só no dia seguinte. Andei de trem quase o dia todo porque quando vc chega em qq hotel te dao um cartao para vc usar o transporte público da cidade em tempo integral. Luxo, né? Depois fui almoçar num restaurante e me dei ao luxo de um almoço de rainha: de entrada salada verde com camaroes e de prato principal salmao grelhado com molho de espinafre e ervas acompanhado de legumes cozidos no vapor. Estava estupendo!

Na quinta pela manha já estava de volta à Barcelona. A única coisa que me pediram ao chegar foi a passagem de volta para o Brasil. Eu ainda tinha a passagem antiga, com data de 17 de dezembro entao nao deu nada, entrei de novo. Logo liguei pra Joselito e disse: "Pues aqui estoy, mi amor, terás que aguantarme por mas...no sé...por mas tiempo." E ele: "pues asi me gusta y asi me alegro, mi amor. Lo que tu dices de aguanter yo digo que es un placer." Ai, ai...o amor.

Agora, para encerrar, as últimas novidades: a Esther, compi de Joselito, está grávida. Até aí, maravilha (fui a segunda pessoa a saber, depois do próprio Jose). O que acontece é que o pai tá na cadeia e aí ainda vai ficar por alguns anos...De qualquer forma a idéia de ser tia torta me alegra e muito.

Nao vou viajar neste Natal. Os pais e a irma de Jose vêm de Mallorca para passar Navidad aqui e eu vou conhecê-los dia 21, que é quando eles chegam. Confesso que fiquei um pouco nervosa quando ele me disse que os pais viriam para cá. Mas acho que vai dar tudo certo...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O grande encontro e malas prontas

Quando me despedi de Jose naquela sexta-feira me parecia que ficar sem ele 10 dias ia ser como uma eternidade. Logo ficou provado que nao, que era um tempo, digamos, normal. Toquei minha vida, fui atrás de um monte de coisas e esperei a segunda-feira chegar, tranquilamente. No domingo à noite trocamos mensagens e ele disse que chegaria por volta das 20h. Organizei todo meu dia para estar livre a essa hora mas acabei me atrasando. Era flyer para pegar na casa da Fe, era despedida da Mari (e eu queria me despedir decentemente dela, aproveitar os últimos intantes antes dela voar de volta pro Brasil), era Rambla para divulgar a festa do Beto...Quando olhei pro celular já era mais de 8 da noite e eu ainda tava chegando na Rambla para trabalhar. Mas o frio era tanto que às 9 e meia pedi arrego e voltei pra casa. Fiquei aqui na net e de repente o celular tocou. Finalmente ele tinha chegado. Falou que estava no centro, indo pra casa de bicicleta e perguntando se podíamos nos encontrar no Passeig de Gracià (que é do lado da minha casa). Hombre, claro! Peguei Isolda e fomos. Quando vi ele do outro lado da avenida, tirando as luvas, já senti aquela quenturinha boa no peito, de quem está prestes a matar as saudades. Nao pude nem colocar a bicicleta num canto. Assim que os braços dele já puderam me alcançar me enlaçou e começou a me beijar, a me chamar de meu amor, de mi niña e aquelas coisas todas que ele sabe que eu adoro ouvir e que me fazem um bem danado. Nao me desgrudou nem para eu poder me ajeitar e abraçá-lo decentemente. A impressao é de que ele sentiu mais a minha falta do que eu dele. Sei lá, essas coisas nao se medem, mas foi o que senti.

Logo subimos para Vallcarca enquanto eu lhe contava tudo que tinha acontecido esses dias. Ele me disse que logo na manha seguinte já pegaria outro trem, este com destino a León, para visitar os pais de Esther e que só voltaria sábado. Eu já sabia que ele ia, só nao imaginei que fosse assim, emendando uma viagem na outra. Bom, que importa? Depois que ele jantou e arrumou a mochila fomos para a cama. Ai fumamos um e...nao sei, me emociono só de lembrar. Era como se os nossos corpos falassem por si (e nao falo apenas de tesao). Eu poderia passar a noite só olhando-o e beijando-o. Já estava maravilhoso. Mas foi mais, foi muito mais. Sabe aquela frase de que o céu é o limite? Entao a gente já nao tinha mais nada. Era só o nosso amor, os nossos corpos, as nossas almas e emoçoes perdidas no cosmos.

Acordamos pouco depois (o celular tocou às 7h!). Eu tava morta de sono mas o meu amor me despertou logo. E começamos tudo de novo. Antes de dormirmos ele me disse que às vezes sentia medo das sensaçoes e sentimentos que eu despertava nele. Entendi bem o que ele quis dizer, já senti o mesmo em outras situaçoes. Apenas respondi: quando nos acontece algo bom a gente nao pode pensar em nada, tem apenas que desfrutar. Ele concordou. Quando finalmente saímos da cama a Esther já estava num desespero só, achando que eles iam perder o trem. Achei engraçado mas fiz a minha parte: entrei correndo pra tomar banho. E nao é que o danado se meteu na ducha também. A gente tinha mesmo que aproveitar bem todos os momentos. E olha que ele me banha direitinho! Aí eles saíram, os acompanhei até o metro. E se foram. Sábado tem mais.

Voltando às minhas pendências, hoje fui atrás da Amanda para ver a parada da mudança. Acabei passando a tarde toda metida no quarto dela, limpando, varrendo, tirando móveis antigos, colocando os novos que ela ganhou dos amigos e no final a parte que ficou estabelecida como meu quarto ficou luxo! Já fiz as malas e amanha, depois de resolver mais algumas coisinhas, lá vou eu para a...uau, para a quinta mudança! Nao vou poder levar o laptop porque a Olimpia vai mandá-lo para o conserto (está com a tela zuada faz tempo mesmo). Entao, quando puder postar de novo, já estarei vivendo na ocupa, com a iaque doida e com os novos espanhóis. Hasta la vista!