segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

E chegou 2010...

Os últimos dias do ano foram um tanto conturbados. A paz que há uns dias reinava em casa deu lugar a uma vibe negativa que contagiou a todos. Patrícia, minha amiga que veio de Sampa para me ver e conhecer a cidade, também sentiu na pele essa vibraçao do mal. Ela veio pra ficar uma semana mas já no terceiro dia dela aqui me dei conta de que nao gosto nada de sair dessa minha rotina casa-internet-livros. Eu nem imaginava que nao ter um dia inteiro só pra mim pudesse me fazer tanta falta. Cheguei a ficar agressiva com a visita e no final o problema era só meu, por nao ter imaginado que isso podia acontecer e por nao ter jogado a real com a Patrícia logo de cara. Enfim, no final saímos vivas da experiência, mas agora já sei que uma visita é bem vinda até 3 dias. Mas que isso já embuceta. Fora isso, havíamos pensado em dia 31 montar uma festinha aqui em casa e justo no dia 30 Carmelo e Silvia brigam e todos os planos vao por água abaixo. Na verdade no dia 31 eu acordei bem pra baixo, chorando, agoniada com a história do casamento, sem saber se ainda tinha trampo ou nao (o dono do bar nao quis que eu fosse trampar na virada do ano nem no dia 1, já pensei que ele ia me mandar pedalar e chamar outra guria), pensando nos gastos desse mês que vao ser estratosféricos (3 radiadores em casa, fora as luzes que a galera deixa acessa dia e noite...). Jose me ligou e também disse que nao tinha acordado com muita vontade de fazer festa e que pensava em passar a virada do ano tranquilinho em casa, comendo algo e vendo filme comigo ao lado. Se fosse em qualquer outra circunstâncias eu ia deixar ele sozinho e ia me jogar por aí, mas como também nao estava para muito baile, aceitei. Patrícia foi comigo até a casa dele passamos a virada os 3, comendo uva, tomando vinho e fumando um...numa relax, numa tranquila, numa boa. No final acho que foi o melhor que podia ter acontecido. No dia 1 ela foi embora e eu pude voltar a minha vida normal.

Só voltei pra casa hoje, assim que tive tempo de sobra que colocar alguns pingos sobre os is com meu futuro marido. Falamos sobre nossas situaçoes financeiras e no final vimos que o melhor, agora mesmo, é morarmos juntos na casa onde ele já vive, com a Sandra. Ele só tem que conversar com ela para confirmar, mas a julgar pela situaçao dos 3 (Joselito fica sem trampo até março, ela tá desempregada desde a semana passada e eu...bom, eu sigo com os flyers) nao vai restar outra possibilidade. Contei a real de como me sinto quando rola as brigas em casa, que no final pago barato de aluguel mas me sai caro pela falta de sossego. Também conversamos sobre o casamento, inclusive vamos comprar nossas roupas juntos (achei o máximo essa idéia!), depois do dia 6 porque começam as rebajas e nao estamos podendo gastar muito. Gostei de saber que nao só os pais, mas o avó, os padrinhos e os tios estao bem felizes com a nossa boda. E os pais dele nao se conformavam com essa idéia de que íamos casar e nao íamos viver juntos. Parece que, a princípio, o problema está resolvido (pelo menos pela metade).

Agora é retomar a vida normal. Sigo com os flyers e já pra essa semana tenho prova de olores. Já voltei a mandar cv, quem sabe aparece algo já para fevereiro? Isso sim que seria a glória...

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