quarta-feira, 25 de junho de 2008

Esperando na janela

Aulas e a bicicleta dos meus sonhos

Nossa, três dias sem internet...que pesadelo! Sem ter onde acessar, nem como, mas agora finalmente tudo voltou ao normal. Antes de continuar, uma breve retrospectiva e alguns acertos necessários:

- A Itália perdeu, isso você já sabe. Foi uma partida e tanto! E dá-lhe Woll-Damm para comemorar. A pena maior é nao ver mais aqueles gatos do Luca Toni, do Rossi e outros tantos. Tirando o goleiro que aquele ali, meu pai, acho que a mae jogou fora o filho e criou a placenta no lugar.
- Pra quem se perdeu em algo, Eduardo e Bonete sao a mesma pessoa. Eduardo, nome; Bonete, sobrenome. E o resto é romance.
- Os negros continuam me acercando, mas agora bolei uma tática. Quando um vem e fala algo, faço uma cara de nojo e digo com sotaque meio russo que falo nao inglês e eles saem andando. Como tem gente tonta nesse mundo. Eu?? Russa?? Faz-me rir!

Agora estou morando na casa nova. É de uma brasileira e descobri (dois dias depois da minha chegada), que ela é solteira e na casa há mais duas estudantes brasileiras (uma mineira, que fala com a gente sem nos olhar nos olhos...e uma carioca, bem novinha e muito astral).

No dia da mudança, fui até o endereço novo e de lá liguei para a dona da casa. Nada. Tentei de novo. Nada. Para resumir a história toda (porque minha aula vai começar), fiquei quase 5 horas na porta da casa, de malas e cuias na mao. Foi o tempo necessário para um monte de senhoras passarem e perguntarem se eu precisava de algo, para onde eu ia, que a tal dona da casa devia ser uma cara de pau por nao estar me esperando. Confesso que ensaiei ficar puta, mas gente...verao, Espanha...Jurava que ela estava na praia, tomando uma e aproveitando o dia e que qualquer hora ia chegar. Enfim, qdo eu já tinha decidido ir a um hotel, tentei chamar mais uma vez e consegui. Descobri que havia uma chave me esperando numa caixa de correio. Peguei, entrei e senti um grande alívio por nao mais morar em malas, mas em um quarto xuxuzinho, num bairro muito bacana, pertíssimo do centro e com um guarda-roupas só pra mim (e uma mesinha para estudo, um criado-mudo e uma sapateira também). Em uma hora estava tudo arrumado. Finalmente, paz.

Ainda houveram outros jogos, mais cerveja, mais Eduardo e...bem, é só. Esse chove-e-nao-molha continua porque eu nao sei como funcionam as coisas aqui. Se é o cara que chega, se pode ser a mina. Pelo sim, pelo nao, vou devagarinho, só sondando.

Ontem falei da minha vontade de comprar uma bicicleta e entao, mais uma vez, ele disse que tem duas que nao usa há anos e que me empresta com maior prazer até eu ir embora. Só precisa de uma revisao. É mole? Amanha ele estará de folga e entao vamos ver tudo isso. Vou até a casa dele pra ver a bici e para ver minha casa nova daqui um mês. Sim, vou ficar lá. Com ele.

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