sábado, 29 de novembro de 2008

Lucio, Monica e alguns regalitos

Como sempre, tirei o sábado para fazer retiro. Ainda mais porque cheguei essa manha da balada, às 6h, e quis dormir até o cu fazer bico. Ele fez o tal bico às 10:50h. Mas apurei o ouvido e percebi que estava chovendo lá fora. Imaginei o frio que deveria estar fazendo, ainda mais com a chuva, eu sem nada para fazer...dei meia volta na cama e dormi de novo, sem culpa. Levantei às 2 da tarde, tomei aquele banho e fui arrumar algumas coisas. Depois passei o dia vendo tv, vasculhando a internet e comendo. Lá pelas 3 da tarde o sol abriu legal mas eu continuava com vontade zero de sair do aconchego do meu cafofo. Fiquei trancada até às 8 e meia da noite, entao me arrumei e desci até o Borne para jantar com o Lucio e a Monica, a namorada dele, no bar. O Joselito já tinha comentado que ele o Lucio tava namorando "con una tía de mucho cuidado". Perguntei o que isso queria dizer e ele me explicou que a mulher era mais ou menos a versao feminina dele. Dito e feito. A Monica é meio artista, meio hippie, meio catalana, meio andaluz...uma mistura de um monte de coisas, de roupas, de cortes de cabelo. E um amor de pessoa.

Cheguei no bar e pouco tempo depois ela chegou. Nos colocamos, os 3, a descascar batatas, cortar cenouras, cebola, alho, tudo para a nossa cena, achei o máximo. Claro que enquanto preparávamos fomos tomando umas cañas para animar. Já nao fazia tanto frio na rua como ontem, menos ainda dentro do bar. Com tudo pronto, sentamos nós 3 e mais um amigo de ambos que apareceu. A tortilla ficou maravilhosa (colocamos tb uns pedaços de choriço). De entrada tomamos zamora (uma espécie de gaspacho mas sem pepino e que também se toma frio) com uns trocinhos de jamón e ovo cozido picado em cima. A Monica que havia feito e também estava uma delícia. Acabei descobrindo que a mulher é um as no fogao. Sorte do Lucio.

Depois de comer o amigo do casal ofereceu o postre (sobremesa): umas rayas de farlopa. Nao, obrigada, eu nao estava a fim. Assim que o rapaz saiu eles se preparam para meter as últimas e eu resolvi, enfim, experimentar. Ai, ai, ai...bom, só serviu para me mostrar, mais uma vez, que essa droga realmente nao faz a minha cabeça. Claro que é super suave, nao queima o nariz e tal. Mas sei lá...nao dá barato. Sai com a sensaçao de ter sujado meu sangue a troco de nada. Assim é...

Antes de sair, a Monica acabou me dando um CD (que está rolando enquanto escrevo). É de um grupo daqui chamado Muchachitos. É bem dançante. Só faltaram as brejas e a companhia para o baile. Quem sabe amanha?

Um comentário:

Janaina Basilio disse...

Flor querida ... fico aqui a imaginar a senhorita cortando batatas e cenouras, dormindo até as 2 da tarde ... isso não é vida, é terapia! ehheh... que inveja (da boa, claro).

bjs, bjs e mais bjs