sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Pamplona, San Sebastián e a marijuana

A experiência sempre me mostrou que se eu nao tiver tempo suficiente dormir e descansar de verdade, o melhor mesmo é continuar acordada e esperar até que esta ocasiao se apresente. Pois sábado foi exatamente isso que eu fiz e o pobre do Joselito acabou tendo que fazer também. Trabalhei até as 2 da manha e de lá segui direto pra Vallcarca. Nosso trem com destino à Pamplona sairia às 7:40h, total que teríamos que levantar às 5h e pouco...enfim, preferi continuar desperta. Vimos um filme, A Pianista (vaya pelí), nos banhamos e seguimos para a estaçao.

Quatro horas depois chegávamos em Pamplona e Txisti logo veio nos buscar com o carro da namorada, Aitzchbel (sim, os vascos têm nomes estranhos). De lá fomos comprar verduras, já que o povo dessa regiao é bem verdureiro, depois cervejinhas e marijuana. Eu bem poderia dizer que meus dias por estas terras se resumiram à basicamente 3 coisas: cerveja, cama e marijuana, mas nao foi só isso. Nao foi porque o tempo, que segundo consta era de chuva contínua havia dois meses, resolveu melhorar e pudemos passear bastante (e pasmem: com sol e tudo!!!). Na terça-feira fomos os 4 até Donostia (San Sebastián, en euskera). Quando você chega aí, vindo de outra parte da Espanha, consegue entender que Euskadi (País Vasco) é realmente outro mundo. Outra língua, outra gente, outra arquitetura. A Playa de la Concha estava preciosa quando chegamos. Tiramos muitas fotos, comemos em um restaurante vegetariano (tudo muuuito gostoso), enfim, aproveitamos bem nosso dia por aí. De volta à Iruña (Pamplona), vimos a cidade com sol, com chuva e durante a noite. E numa dessas noites, tomando cerveja e fumado da vida, Jose nos deu um pequeno susto desmaiando em pleno bar. Eu também andava super fumada, mas foi perceber que ele nao se sentia bem para conseguir ficar careta na hora e saber o que fazer. Nao satisfeito ele ainda desmaiou de novo! Resolvemos tomar um pouco de ar e faltou pouco para o pobre se desmaiar pela terceira vez. No dia seguinte parecia um santo tomando só café enquanto Txisti e eu nao perdoávamos as cañas.

Pelo que vi e senti acho que Txisti vai continuar na cidade por algum tempo. Pelo menos até chegar o verao. Ele continua reclamando do tempo, dizendo que se va volver loco, nos perguntando a cada 2 minutos se achávamos que ele podería viver naquela cidade com aquele tempo, se Aitz nao era um verdadeira santa...Mas eu o vi bem, bem cuidado e apaixonado. Combinamos de voltar em San Fermin, que é a festa mais tradicional da cidade. Nove dias em pleno verao onde se permite de tudo: bebida, drogas, avacalhacao. Mas nao vou por isso. Sao nessas festas que soltam touros pelas ruas rua e vai aquela galera toda correndo atrás ou em frente, vendo quem é mais valente, se o touro ou o homem. Tenho algum tempo para tentar convencer a Joselito que nao se mostrou tao entusiasmado quanto eu. Claro, deve ser super cansativo estar metido numa movida assim 9 dias, mas com dois eu já me apanho. E todavia é mais uma desculpa para visitar nosso amigo.

Agora lá vou eu arrumar outra maleta porque depois do frio de Pamplona, a recompensa: domingo em Lanzarote, Ilha Canária. Hasta luego!

2 comentários:

Janaina Basilio disse...

Essa flor tá demais mesmo! hehehe ... Turista total. Vê se coloca as fotos pra gente ver!

E flor, querida ... cuide-se por aí!

bjs e te amo

Mari disse...

Agora simmmmmmmmm!!!! Viajando com Joselito!!!! AGora eu gostei!!! hehehe. saudade do casal, do txiste e do mestre do magos.

E o pato? apareceu? rs

beijoooo