segunda-feira, 20 de julho de 2009

Adeus, Isolda...

Ela se foi. Depois de mais de um ano de amizade, companherismo, cachaçadas e afins Isolda já nao está. Na tarde de domingo desci do prédio para pegar a danada e ir pra praia e, quando olho a árvore onde sempre a deixo atada, nao a vi. Em uns poucos segundos tive um flashback do que aconteceu: cheguei do trampo na madruga de sábado, encostei a bichinha na árvore de sempre, tirei as luzes dianteira e traseira e...subi pra casa. Esqueci COMPLETAMENTE de colocar o cadeado. Assim ficou fácil, até eu se acho uma bicicleta de puta madre dando sopa levo pra casa. Na hora a ficha nao caiu direito, nem senti nada. Mas depois...começou a bater uma saudade, uma coisa estranha. Ainda mais porque era um presente do Joselito (o primeiro de muitos). Tuany e Marina disseram pra eu nao contar pra ele o que aconteceu de verdade, mas como nao curto essa parada de mentira desencanei de inventar histórias. Fui trampar à noite e na saída mandei uma mensagem pra ele dizendo que tava triste. Quando tava chegando em casa ele já tava aqui, me esperando. Foi só ver ele e começar a desaguar. Contei, entre lágrimas, exatamente o que aconteceu. Nao sei se as lágrimas o deixaram mais blando, o fato é que ele foi super compreensivo, disse que isso podia acontecer com qualquer um e tal...Bem, como dizem que Deus sempre fecha uma porta e abre uma janela, na noite passada mesmo já descolei um carnê do bicing (as bicicletas públicas de Barcelona, que só têm direito quem da cidade ou cidadao europeu, ou seja, eu nao posso ter) e vou usando essas até comprar uma nova. Ficou a saudade e as histórias para contar.


***

Fui convidada por um italiano para ser relaçoes públicas do restaurante que ele tem, aqui pertinho de casa (o cara sempre me via trampando para o bar e disse que tava buscando uma pessoa como eu, que conversasse com os clientes, sorrisse...essas coisas que eu sei fazer tao bem). Hoje fui lá conversar sobre horários e valores mas ele ainda tá meio perdido. Me fez uma proposta bem meia-boca, bati o pé no valor que acho justo e ele ficou de me ligar. O melhor de tudo era ver a cara da italianada que trabalhava lá parando pra ver a "exótica" aqui entrar. Eram todos sorrisos e amabilidade. Até almoço me ofereceram mas nao aceitei. Mas o café nao podia passar em branco, italiano legítimo. Tava uma delícia. Nao sei, mas algo me diz que eles vao aceitar me pagar o que eu pedi...

Um comentário:

Mari disse...

Naaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao! A Isolda naooooooooooo!!! Ate eu fiquei com lágrimas nos olhos. Meu Deus! A Isolda... fez bem de contar a verdade e obvio que Joselito nao ficaria bravo!!! Meus sentimentos pela Isolda!!!

QUe restaurante? Ciao Bella???? Boa sorte amiga!
beijo grande